O anúncio deste investimento foi feito ao jornal Negócios por fonte da empresa, segundo a qual o novo equipamento tem uma “localização/implantação mais favoráveis para o controlo e redução da emissão de poeiras e consequente melhoria da qualidade do ar”.
Trata-se da substituição de um equipamento que foi instalado há 16 anos. A nova unidade, sublinha a mesma fonte, é “mais compacta e de maior eficiência, reduzindo os elevados custos de manutenção, mas mantendo a capacidade instalada de extração de sete milhões de toneladas por ano”.
Ainda de acordo com a informação avançada ao Negócios, a nova unidade de britagem recorre a “equipamentos de nova geração, mais eficientes e mais adequados tanto à atividade mineira como ao material a explorar”. Acresce que está situada a uma cota inferior, “mais abrigada e encaixada na topografia dos terrenos envolventes, minimizando assim a dispersão de poeiras”, e os tapetes são inferiores em 264 metros, “reduzindo o número de pontos de dispersão de poeiras”.
“A sustentabilidade faz parte da estratégia do grupo Almina, sendo um dos maiores desafios de gestão da atividade”, conclui a fonte oficial da empresa ouvida pelo Negócios.
Desde pelo menos 2014 que os surgem queixas em Aljustrel do aparecimento de poeiras na área urbana da vila, com receios sobre eventuais efeitos sobre a saúde, tendo chegado a circular uma petição para exigir a tomada de medidas. Um estudo da então Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) analisou os dados de saúde entre 1991 e 2016 não tendo confirmado impactos das poeiras na saúde pública.