O FITA, que se prolonga até 31 de maio e tem como país convidado o Chile, é organizado pela companhia Lendias d’Encantar e vai apresentar um total de 32 espetáculos nos municípios de Beja, Aljustrel, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Odemira, Ponte de Sor, Portalegre e Santiago do Cacém.
“Mais do que um festival, o FITA é uma celebração da diversidade cultural, da proximidade entre criadores e público, e da descentralização do acesso à arte, numa geografia vasta e muitas vezes afastada dos grandes centros culturais”, explica fonte da companhia.
Pelos palcos do festival vão passar companhias de teatro de Portugal, Espanha, Chile, Argentina, Honduras e Brasil, cruzando “diferentes géneros e linguagens” cénicas contemporâneas. “A programação inclui peças para o público geral e escolar, com propostas que atravessam diferentes géneros, estéticas e linguagens cénicas contemporâneas”.
A cerimónia de abertura da 12.ª edição do FITA está agendada para quinta-feira, pelas 18h00, na cafetaria do Teatro Pax Julia, em Beja, com a presença da embaixadora do Chile em Portugal.
No primeiro dia do festival serão apresentados, em Beja, os espetáculos “Nadie lee fuego mientras todo se está quemando”, da companhia chilena Teatro Niño Proletario, no auditório do Teatro Pax Julia, pelas 21h30, e “Yo no tengo donde estar”, uma coprodução entre as companhias Traspuesto (Chile) e Diablo Rojo (Espanha), na Galeria do Desassossego, às 23h00.
Ainda no primeiro dia, em Ferreira do Alentejo, a Casa do Povo recebe a peça “Os Ovos da Serpente”, da Produção Luso Brasileira, a partir das 21h30.
Ao longo dos 10 dias do festival serão ainda apresentadas as peças portuguesas “O libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor”, de André Louro e António Olaio, “Rei Lear”, da Companhia do Chapitô, e “CAIM de José Saramago”, pela Prólogo Produções.
De Espanha chegam ao FITA as produções “Sur de leyendas”, da Viento Sur Teatro, e “Tsunami”, da companhia Hernán Gené, ao passo que o Brasil estará representado no festival com “Show Tabuleiro”, de Roberto Brito e Moisés Victório, e “Não é hora de apontar culpados”, de Felipe Martinez.
Por sua vez, do Chile será ainda apresentada a peça “Última esperanza”, da companhia Cuerpo Sur, enquanto a representação da Colômbia será assegurada por “A veces grito”, do Mararay Teatro, a da Argentina pelo espetáculo “Gaviota”, de Guillermo Cacace (que também figura na programação do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, a Norte), e a das Honduras por “Perdidos en el mar”, da La Casa del Teatro.
O palco do FITA receberá também as coproduções “Territórios de liberdade”, do Centro Dramático Galego, Certa da Varazim Teatro e Tanxarina Títeres (Portugal/Galiza), “Nem mais uma”, de Yakelin Morales (Cuba/Portugal), “Amares” e “La mona Simona”, ambas da companhia La Sonrisa del Lagarto (Brasil/Espanha).
Fotografia | Luis Luxha/D.R.