Em comunicado, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Baixo Alentejo, na qual está integrado o Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, indicou ter recebido esta informação da parte da secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.
O despacho do Governo que mandata o Conselho de Administração da ULS do Baixo Alentejo “para avançar com o concurso de arquitetura, especialidades e empreitada para o Projeto de Ampliação e Requalificação do Hospital José Joaquim Fernandes já foi assinado e será publicado nos próximos dias”, pode ler-se no comunicado.
Nesta reunião, a secretária de Estado da Gestão da Saúde informou já ter assinado este despacho, o qual “constitui um passo muito importante para o futuro da instituição e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no Baixo Alentejo”, refere a unidade de saúde, acrescentando terem sido tratados diversos temas, “em particular o ponto de situação dos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)” que se encontram em curso.
A título de exemplo, a ULS aludiu ao Centro de Saúde de Ourique e à Extensão de Saúde de Panóias, no mesmo concelho, assim como ao “investimento de cerca de 600 mil euros em equipamento, clínico e não clínico, para os cuidados de saúde primários e para as equipas de cuidados continuados integrados (ECCI)”.
No Hospital José Joaquim Fernandes, a governante visitou a Unidade de Intervenção Cardiovascular, onde está instalado o novo angiógrafo, que vai entrar “brevemente em funcionamento”. De acordo com a ULS do Baixo Alentejo, trata-se de um equipamento “muito importante e que constitui mais um ativo estratégico para a instituição, quer para o tratamento dos doentes, quer para a atração de profissionais especializados pela diferenciação tecnológica instalada”.
Recorde-se que em meados do ano passado o presidente desta unidade de saúde, José Carlos Queimado, revelou que a requalificação e ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes tem um custo previsto de 118 milhões de euros e estimou que as obras pudessem começar no segundo semestre de 2026.