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Município de Reguengos de Monsaraz liberta-se do endividamento excessivo

O Município de Reguengos de Monsaraz saiu do excesso de endividamento. A revelação foi adiantada pela autarquia, que aponta para uma redução da dívida em 4,46 milhões de euros desde o início do atual mandato. O relatório e contas relativo ao ano passado foi aprovado com os votos a favor dos vereadores do PSD e a abstenção dos socialistas.

Segundo o Município, em outubro de 2021, a divida total da autarquia era de 21,10 milhões de euros, “o que significava que estava 4,23 milhões de euros acima do limite do endividamento excessivo”, tendo diminuído para 16,63 milhões de euros no final de 2023. Recorde-se que em 2021 a Câmara de Reguengos passou a ser gerida pelo PSD, pondo fim a 45 anos de gestão socialista.

“Recuperámos a autonomia financeira da autarquia, que deixou assim de estar sujeita aos limites impostos pela legislação aos municípios incumpridores e vai sair da lista de cerca de duas dezenas de câmaras municipais com excesso de endividamento”, acrescenta a mesma fonte.

Em reunião de Câmara realizada esta quarta-feira a autarquia deliberou propor a suspensão do plano de saneamento financeiro na próxima Assembleia Municipal, que estava a ser implementado desde 2017, quando foram contratados dois empréstimos de 7,8 milhões de euros para consolidar passivos financeiros vencidos, substituindo dívida comercial por dívida financeira. 

“Para sair do endividamento excessivo, este Executivo municipal adotou, entre outras medidas, a não contratação de pessoas para os quadros da autarquia e a diminuição dos custos com energia, comunicações, combustível e manutenção da frota municipal”, sublinha uma nota de imprensa da autarquia.

“Com uma gestão financeira rigorosa foi possível retirar a autarquia de uma situação de endividamento excessivo que nos envergonhava a todos e é preciso recuarmos até 2008 para termos um registo de montante da dívida inferior ao atual”, comenta Marta Prates, presidente da Câmara de Reguengos, considerando ter ficado “provado que é possível investir no concelho e na melhoria da qualidade de vida das pessoas, cumprindo os limites financeiros e orçamentais”.

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