População e Câmara de Santiago exigem intervenção urgente em estrada nacional

Cerca de 50 pessoas concentraram-se na manhã deste sábado, no Roncão (Santiago do Cacém), para exigir a reparação urgente de um troço de cerca de 15 quilómetros da Estrada Nacional 120 (EN 120).

Segundo a Comissão de Utentes do Concelho de Santiago do Cacém, em causa está “o péssimo estado” da estrada entre a Cruz de João Mendes, na freguesia de São Francisco da Serra, e a cidade de Santiago do Cacém.

Os participantes reuniram-se “para reivindicar e exigir ao Governo a reparação total da EN120”.

Em comunicado, a comissão de utentes indicou que, devido “ao péssimo estado” desta via, “diversos utentes têm feito queixa junto da Infraestruturas de Portugal” a pedir a sua reparação.

Por esta estrada nacional circulam “milhares de viaturas” e, apesar do tráfego intenso, a Infraestruturas de Portugal “há muitos anos que não faz uma reparação na via”, lê-se no documento.

“A Infraestruturas de Portugal deveria reparar esta estrada, mas não o tem feito, tem deixado chegar ao limite, com custos acrescidos para os utentes”, afirmou Dinis Silva, porta-voz da comissão. Entre os prejuízos mais frequentes estão “pneus furados, jantes danificadas, suspensões danificadas”, acrescentou.

A ação de protesto incluiu uma tribuna pública, na qual os utentes da via foram convidados a pronunciar-se sobre o estado daquele troço, com o objetivo de exigir uma “repavimentação urgente” da EN120.

“Está bastante danificada entre a Cruz de João Mendes e Santiago do Cacém, sem bermas e com muitos buracos e até autênticas crateras em curvas sem visibilidade”, descreveu o porta-voz.

Também esta semana, o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, reiterou, em ofício enviado à Infraestruturas de Portugal (IP), o pedido de intervenção urgente na Estrada Nacional 120 (EN120), no troço entre a localidade de Cruz de João Mendes e a cidade de Santiago do Cacém.

“Trata-se de uma das entradas principais de acesso à cidade, utilizada diariamente por centenas de automobilistas”, sublinhou Álvaro Beijinha, alertando para “um estado de degradação bastante acentuado, com o pavimento praticamente intransitável e diversos buracos de dimensões consideráveis”.

De acordo com o autarca, estas condições “prejudicam gravemente as viaturas que ali circulam e colocam em causa a segurança rodoviária”.

As más condições meteorológicas registadas durante o último inverno agravaram o estado da via, já degradada “desde longa data”, referiu ainda o presidente da Câmara. A situação piorou com a intervenção em curso no IC33, da responsabilidade da IP, que tem aumentado o tráfego na EN120, especialmente com a circulação de viaturas pesadas provenientes da obra.

“Esta realidade tornou insustentável e incomportável a circulação de qualquer tipo de viatura neste troço”, afirmou Álvaro Beijinha.

O Município diz ter recebido várias reclamações de munícipes e utilizadores da estrada, “partilhando das suas preocupações” e acompanhando de perto o evoluir da situação.

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